Portugal possui um património cultural e histórico de extrema riqueza e diversidade, refletido tanto em seu património material quanto imaterial.
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segunda-feira, 30 de junho de 2025
1.º centenário do nascimento do Professor Doutor Gomes Teixeira
Europa CEPT 1960
150.º aniversário da fundação do Colégio Militar
sábado, 28 de junho de 2025
Um lugar para o Colecionismo: Descobertas Arqueológicas - Cultura da cana-de-açúcar
Um lugar para o Colecionismo: Europa 2025 - Descobertas Arqueológicas - Colubrina (mestre fundidor Joham Diaz)
quinta-feira, 26 de junho de 2025
Um lugar para o Colecionismo: Camélias do parque Terra Nostra nos Açores - Povoação - Ilha de São Miguel
Um lugar para o Colecionismo: Camélias do parque Terra Nostra nos Açores - Ilha de São Miguel - Povoação
Um lugar para o Colecionismo: Camélias do parque Terra Nostra nos Açores - Povoação - Ilha de São Miguel
Castelo de Chaves - Castelos e Brasões de Portugal
- Data de emissão: 1 de julho de 1988
- Valor facial: 27$00
- Ilustração: Representação do Castelo de Chaves, com destaque para a sua torre de menagem, símbolo da resistência e da importância estratégica da cidade no contexto da defesa da fronteira norte.
- Brasão associado: Vila Real (capital de distrito)
- Design:
- Castelo: José Luís Tinoco
- Heráldica: José Bènard Guedes
- Tiragem:
- 1.000.000 exemplares em folhas de 5x10
- 85.000 carteiras ilustradas com quatro selos
- Impressão: INCM – Imprensa Nacional-Casa da Moeda
- Obliterações de 1.º dia: Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Funchal, Ponta Delgada e Chaves
Castelo de Vila Nova de Cerveira - Castelos e Brasões de Portugal
A emissão filatélica “Castelos e Brasões de Portugal – 8.º Grupo” foi colocada em circulação no âmbito de uma série dedicada ao património histórico e heráldico nacional. Esta emissão destacou-se por combinar a representação de castelos medievais com os brasões das respetivas cidades ou regiões, celebrando assim a identidade histórica e cultural de Portugal.
Destaques do Selo – Castelo de Vila Nova de Cerveira
- Data de emissão: 15 de março de 1988
- Valor facial: 22$50
- Ilustração: Representação artística do castelo medieval de planta oval, com torres quadrangulares e muralhas robustas, situado na margem do rio Minho
- Brasão: Inclui o brasão de armas de Vila Nova de Cerveira, reforçando a identidade histórica da vila
- Design: José Luís Tinoco (castelo) e José Bènard Guedes (heráldica)
- Impressão: INCM – Imprensa Nacional-Casa da Moeda
O Castelo de Vila Nova de Cerveira, mandado construir por D. Dinis em 1321, é um símbolo da defesa da fronteira norte de Portugal. A sua representação no selo destaca a importância estratégica e histórica da fortificação, que ainda hoje domina o centro histórico da vila.
Este selo tornou-se uma peça valorizada entre colecionadores, não só pela sua beleza gráfica, mas também pelo seu valor cultural e simbólico. A emissão contribuiu para a divulgação do património nacional através da filatelia, promovendo o conhecimento da história local e da arquitetura militar portuguesa.
Mostra de Maximafilia - 8.º Aniversário da Associação Portuguesa de Maximafilia - Casas Alentejanas Arquitetura Popular Portuguesa
Entre 1985 e 1989, os CTT – Correios de Portugal colocaram em circulação uma das mais emblemáticas séries filatélicas dedicadas ao património cultural português: a emissão “Arquitetura Popular Portuguesa”. Esta série destacou-se por retratar, com grande detalhe e sensibilidade artística, as diversas tipologias de habitação tradicional espalhadas pelas diferentes regiões do país.
Cada selo representa uma casa típica de uma região portuguesa, desde as casas de granito do Minho, passando pelas construções alentejanas caiadas de branco, até às habitações em pedra vulcânica dos Açores. Esta diversidade arquitetónica reflete a adaptação das comunidades locais ao clima, aos materiais disponíveis e às tradições culturais.
A emissão teve um forte impacto não só entre colecionadores, mas também como instrumento de valorização do património vernacular português. Através da filatelia, promoveu-se o conhecimento e a preservação de formas de habitar que fazem parte da identidade nacional.
Destaques do Selo das Casas Alentejanas (22$50)
- Valor facial: 22$50 (vinte e dois escudos e cinquenta centavos)
- Região representada: Alentejo
- Características arquitetónicas retratadas:
- Paredes caiadas de branco, com barras coloridas em azul ou ocre, típicas da estética alentejana.
- Coberturas de telha de canudo, com baixa inclinação, adequadas ao clima quente e seco da região.
- Chaminés altas e decoradas, símbolo de identidade local e funcionalidade.
- Portas e janelas pequenas, que ajudam a manter o interior fresco durante os verões intensos.
Vultos da História e da Cultura: Câmara Pestana (1863 - 1899) - Cientistas Portugueses
quarta-feira, 25 de junho de 2025
80 anos do Clube Filatélico de Portugal - Rainha D. Maria II
O inteiro postal comemorativo dos 80 anos do Clube Filatélico de Portugal foi colocado em circulação pelos CTT a 31 de outubro de 2023, celebrando uma das mais antigas e prestigiadas associações filatélicas do país.
Este inteiro postal, classificado como Inteiro Postal da República, presta homenagem ao papel do Clube na promoção da filatelia nacional ao longo de oito décadas. A peça foi concebida com um design que reflete a identidade visual do clube e a sua ligação à história postal portuguesa.
Depois de muitas batalhas, foi a 8 de novembro de 1943 que, finalmente, se deu a publicação do Alvará nº 117 do Governo Civil de Lisboa, com a data de 27 de outubro de 1943. Assim, foi este dia que, naturalmente, foi considerado como o dia da fundação do Clube.
O pintor Pedro Guedes foi o responsável pelo logótipo do Clube Filatélico de Portugal e, de acordo com a página do Clube, depois de o desenhar, ainda assinou mais duas séries de selos em 1949 e 1951: Fundação da Dinastia de Avis, e 1.º Centenário do Nascimento de Guerra Junqueiro.
Para a elaboração deste postal máximo utilizou-se o selo alusivo aos 200 anos do nascimento de D. Maria II e obliteração da emissão dos Vultos da História e Cultura de 2024 para obtenção da concordância.
- O inteiro postal: neste caso, apresenta o retrato de D. Maria II, o que estabelece o tema principal da peça — a figura histórica da rainha.
- O selo comemorativo: é um selo da emissão de 2019 que assinala os 200 anos do nascimento de D. Maria II, reforçando o tema e acrescentando valor histórico e filatélico à peça.
- A obliteração (carimbo): pertence à emissão de 2024 intitulada “Vultos da História e Cultura”, que, apesar dessa série não ter qualquer selo alusivo a D. Maria II o tem do carimbo enquadra perfeitamente o tema principal da peça, completando assim a tríade temática.
A 25 de fevereiro de 2019, os CTT – Correios de Portugal lançaram uma emissão filatélica comemorativa dos 200 anos do nascimento de D. Maria II, uma das figuras mais marcantes da monarquia portuguesa. Esta emissão incluiu quatro selos e um bloco filatélico, com tiragens de 100.000 exemplares por selo e 45.000 exemplares do bloco, com valores faciais entre 0,53€ e 2,00€.
Os selos retratam momentos e locais emblemáticos da vida da rainha, como o seu batismo no Rio de Janeiro, a leitura da Carta Constitucional, o Palácio de S. Cristóvão, retratos oficiais e o Teatro Nacional D. Maria II. O bloco filatélico destaca a cidade natal da rainha, a coroa do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e um retrato de D. Maria II.
A emissão foi acompanhada do livro “D. Maria II – Uma mulher entre a família e a política”, de Paulo Drumond Braga, que traça o percurso da rainha desde a infância no Brasil até à sua morte precoce aos 34 anos. A obra, bilingue e com design de Fernando Pendão, teve uma tiragem limitada de 4.000 exemplares numerados.
O selo de 0,86€ da emissão filatélica comemorativa dos 200 anos do nascimento de D. Maria II, lançada pelos CTT a 25 de fevereiro de 2019, destaca um momento marcante da vida política da rainha: a leitura da Carta Constitucional.
Este selo simboliza o papel de D. Maria II como figura central do liberalismo português, sublinhando o seu compromisso com os ideais constitucionais e a modernização do Estado. A imagem representa a jovem rainha num gesto solene, evocando a sua coragem e determinação num período de intensas convulsões políticas.
Com uma tiragem de 100.000 exemplares, este selo integra uma coleção de quatro selos e um bloco filatélico, todos com design do Atelier Pendão & Prior
200 anos do nascimento de D. Maria II
200 anos do nascimento de D. Maria II
A 25 de fevereiro de 2019, os CTT – Correios de Portugal lançaram uma emissão filatélica comemorativa dos 200 anos do nascimento de D. Maria II, uma das figuras mais marcantes da monarquia portuguesa. Esta emissão incluiu quatro selos e um bloco filatélico, com tiragens de 100.000 exemplares por selo e 45.000 exemplares do bloco, com valores faciais entre 0,53€ e 2,00€.
Os selos retratam momentos e locais emblemáticos da vida da rainha, como o seu batismo no Rio de Janeiro, a leitura da Carta Constitucional, o Palácio de S. Cristóvão, retratos oficiais e o Teatro Nacional D. Maria II. O bloco filatélico destaca a cidade natal da rainha, a coroa do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e um retrato de D. Maria II.
A emissão foi acompanhada do livro “D. Maria II – Uma mulher entre a família e a política”, de Paulo Drumond Braga, que traça o percurso da rainha desde a infância no Brasil até à sua morte precoce aos 34 anos. A obra, bilingue e com design de Fernando Pendão, teve uma tiragem limitada de 4.000 exemplares numerados.
O selo do bloco filatélico emitido pelos CTT a 25 de fevereiro de 2019, em homenagem aos 200 anos do nascimento de D. Maria II, é uma peça de destaque na coleção. Com um valor facial de 2,00€ e uma tiragem limitada de 45.000 exemplares, este selo apresenta uma composição rica em simbolismo histórico:
- Uma imagem do Rio de Janeiro, cidade natal da rainha.
- A Coroa do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, evocando a união das coroas sob D. João VI.
- Um retrato de D. Maria II, que sublinha a sua importância como figura central do liberalismo português.
O bloco tem dimensões de 125 x 95 mm e foi desenhado pelo Atelier Pendão & Prior, integrando-se numa emissão que celebra a vida e o legado de uma das mais marcantes rainhas de Portugal
terça-feira, 24 de junho de 2025
Vultos da História e da Cultura: D. Maria II (1819 - 1853)
Mostra Filatélica Tomás Cabreira - Ano Internacional da Criança
Em 1979, Portugal juntou-se à celebração global do Ano Internacional da Criança, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de chamar a atenção para os direitos, necessidades e bem-estar das crianças em todo o mundo. Como parte desta iniciativa, os Correios de Portugal lançaram uma emissão filatélica especial que se tornou um marco na história da filatelia nacional.
O selo de 5$50, em particular, destacou-se pela sua representação simbólica e cativante: crianças a brincar. Esta imagem simples, mas poderosa, capturava a essência da infância — a liberdade, a alegria e a importância do brincar como parte fundamental do desenvolvimento infantil. Com dimensões de 37 mm x 30,4 mm e picotado 12 x 12½, este selo teve uma tiragem de 1.000.000 de exemplares, tornando-se um dos mais emblemáticos da série.
A escolha do tema “crianças a brincar” para o selo de menor valor facial não foi aleatória. Representava a universalidade da infância e a necessidade de garantir a todas as crianças o direito ao lazer, à segurança e à felicidade. Através da arte filatélica, esta emissão procurou não só homenagear as crianças, mas também despertar consciências para os desafios que muitas enfrentavam — e ainda enfrentam — em todo o mundo.
Exposição Filatélica Leiria 1954 - Castelo de Leiria - Selo da autoridade de D. Dinis
Características do Selo
- Ano de emissão: 1953
- Design: Representa D. Dinis montado a cavalo, com armadura e estandarte, evocando a figura do rei como defensor do reino e promotor da cultura.
- Valor simbólico: O selo celebra o papel de D. Dinis na consolidação do Estado português, na fundação da Universidade de Coimbra e na promoção da língua portuguesa.
- Apelido popular: “Selo do cavalinho”, por causa da imagem marcante do cavaleiro medieval.
D. Dinis (1261–1325), conhecido como o Rei Poeta, foi uma figura central na história de Portugal. Além de guerreiro e administrador, destacou-se como patrono das artes e da educação. O selo procura capturar essa dualidade — o rei como figura de autoridade militar e símbolo cultural.
O rei D. Dinis e a cidade de Leiria estão profundamente ligados por vários elementos históricos, culturais e simbólicos. Aqui estão os principais pontos de conexão entre ambos:
1. Castelo de Leiria
- D. Dinis mandou realizar importantes obras de reconstrução e ampliação no Castelo de Leiria, transformando-o numa residência real.
- O castelo tornou-se um dos principais símbolos da cidade e um marco da presença régia na região.
2. Promoção da Cultura e da Língua Portuguesa
- D. Dinis foi um grande promotor da língua portuguesa, tendo ordenado que fosse usada nos documentos oficiais.
- Leiria, como cidade ligada à corte, beneficiou desse impulso cultural, sendo palco de atividades literárias e administrativas.
3. Fundação do Pinhal de Leiria
- Uma das ações mais visionárias de D. Dinis foi a plantação do Pinhal de Leiria, com o objetivo de proteger os solos e fornecer madeira para a construção naval.
- Este pinhal é ainda hoje um dos maiores legados ecológicos e económicos da região.
4. Presença Administrativa
- Durante o reinado de D. Dinis, Leiria foi sede de cortes e decisões administrativas importantes.
- A cidade ganhou relevância política e estratégica no reino.
5. Legado Cultural
- D. Dinis, conhecido como o Rei Poeta, escreveu várias cantigas de amigo e de amor.
- Leiria, com o seu ambiente cortesão e artístico, foi cenário provável de manifestações culturais ligadas à lírica trovadoresca.
Exposição Filatélica Leiria 1954 - Castelo de Leiria - Selo da autoridade de D. Dinis
Características do Selo
- Ano de emissão: 1953
- Design: Representa D. Dinis montado a cavalo, com armadura e estandarte, evocando a figura do rei como defensor do reino e promotor da cultura.
- Valor simbólico: O selo celebra o papel de D. Dinis na consolidação do Estado português, na fundação da Universidade de Coimbra e na promoção da língua portuguesa.
- Apelido popular: “Selo do cavalinho”, por causa da imagem marcante do cavaleiro medieval.
D. Dinis (1261–1325), conhecido como o Rei Poeta, foi uma figura central na história de Portugal. Além de guerreiro e administrador, destacou-se como patrono das artes e da educação. O selo procura capturar essa dualidade — o rei como figura de autoridade militar e símbolo cultural.
O rei D. Dinis e a cidade de Leiria estão profundamente ligados por vários elementos históricos, culturais e simbólicos. Aqui estão os principais pontos de conexão entre ambos:
1. Castelo de Leiria
- D. Dinis mandou realizar importantes obras de reconstrução e ampliação no Castelo de Leiria, transformando-o numa residência real.
- O castelo tornou-se um dos principais símbolos da cidade e um marco da presença régia na região.
2. Promoção da Cultura e da Língua Portuguesa
- D. Dinis foi um grande promotor da língua portuguesa, tendo ordenado que fosse usada nos documentos oficiais.
- Leiria, como cidade ligada à corte, beneficiou desse impulso cultural, sendo palco de atividades literárias e administrativas.
3. Fundação do Pinhal de Leiria
- Uma das ações mais visionárias de D. Dinis foi a plantação do Pinhal de Leiria, com o objetivo de proteger os solos e fornecer madeira para a construção naval.
- Este pinhal é ainda hoje um dos maiores legados ecológicos e económicos da região.
4. Presença Administrativa
- Durante o reinado de D. Dinis, Leiria foi sede de cortes e decisões administrativas importantes.
- A cidade ganhou relevância política e estratégica no reino.
5. Legado Cultural
- D. Dinis, conhecido como o Rei Poeta, escreveu várias cantigas de amigo e de amor.
- Leiria, com o seu ambiente cortesão e artístico, foi cenário provável de manifestações culturais ligadas à lírica trovadoresca.
Exposição Filatélica Leiria 1954 - Castelo de Leiria - Selo da autoridade de D. Dinis
O selo da autoridade de D. Dinis, também conhecido como o “selo do cavalinho”, é uma das emissões mais icónicas da filatelia portuguesa. Lançado em 1953 pelos CTT – Correios de Portugal, este selo faz parte da série ordinária que retrata o rei D. Dinis como cavaleiro medieval, simbolizando a autoridade régia e o espírito cavaleiresco da época.
Características do Selo
- Ano de emissão: 1953
- Design: Representa D. Dinis montado a cavalo, com armadura e estandarte, evocando a figura do rei como defensor do reino e promotor da cultura.
- Valor simbólico: O selo celebra o papel de D. Dinis na consolidação do Estado português, na fundação da Universidade de Coimbra e na promoção da língua portuguesa.
- Apelido popular: “Selo do cavalinho”, por causa da imagem marcante do cavaleiro medieval.
D. Dinis (1261–1325), conhecido como o Rei Poeta, foi uma figura central na história de Portugal. Além de guerreiro e administrador, destacou-se como patrono das artes e da educação. O selo procura capturar essa dualidade — o rei como figura de autoridade militar e símbolo cultural.
O rei D. Dinis e a cidade de Leiria estão profundamente ligados por vários elementos históricos, culturais e simbólicos. Aqui estão os principais pontos de conexão entre ambos:
1. Castelo de Leiria
- D. Dinis mandou realizar importantes obras de reconstrução e ampliação no Castelo de Leiria, transformando-o numa residência real.
- O castelo tornou-se um dos principais símbolos da cidade e um marco da presença régia na região.
2. Promoção da Cultura e da Língua Portuguesa
- D. Dinis foi um grande promotor da língua portuguesa, tendo ordenado que fosse usada nos documentos oficiais.
- Leiria, como cidade ligada à corte, beneficiou desse impulso cultural, sendo palco de atividades literárias e administrativas.
3. Fundação do Pinhal de Leiria
- Uma das ações mais visionárias de D. Dinis foi a plantação do Pinhal de Leiria, com o objetivo de proteger os solos e fornecer madeira para a construção naval.
- Este pinhal é ainda hoje um dos maiores legados ecológicos e económicos da região.
4. Presença Administrativa
- Durante o reinado de D. Dinis, Leiria foi sede de cortes e decisões administrativas importantes.
- A cidade ganhou relevância política e estratégica no reino.
5. Legado Cultural
- D. Dinis, conhecido como o Rei Poeta, escreveu várias cantigas de amigo e de amor.
- Leiria, com o seu ambiente cortesão e artístico, foi cenário provável de manifestações culturais ligadas à lírica trovadoresca.
Mostra Filatélica Tomás Cabreira - Ano Internacional da Criança
Milreu Séc. III D.C. - Vestígios Romanos
Em 1988, o governo português lançou uma emissão especial de selos dedicada aos vestígios da civilização romana em Portugal, destacando locais arqueológicos de grande relevância histórica. Entre os selos emitidos, um dos mais notáveis é o que representa Milreu, uma antiga villa romana situada perto de Faro, no Algarve, datada do século III d.C.
Este selo, com um valor facial de 80$00, foi impresso com tarja fosforescente e integrou uma série que também incluía outros sítios romanos como Conímbriga. A emissão foi autorizada pela Portaria n.º 689/88, publicada a 14 de outubro de 1988, e teve uma tiragem de 600.000 exemplares.
A escolha de Milreu para esta emissão filatélica não foi casual. Este sítio arqueológico é um dos mais bem preservados exemplos de uma villa romana em território lusitano. No século III d.C., Milreu floresceu como um centro rural de luxo, com mosaicos elaborados, termas privadas, e um templo consagrado às ninfas aquáticas, que mais tarde foi adaptado ao culto cristão.
A emissão do selo de Milreu não só homenageia o património arqueológico português, como também serve como um convite à descoberta da riqueza cultural deixada pelos romanos na Península Ibérica. Através da filatelia, preserva-se a memória de um passado que continua a moldar a identidade histórica de Portugal.
Casa Transmontana - Arquitetura Popular Portuguesa (Emissão Base)
Entre 1985 e 1989, os CTT – Correios de Portugal colocaram em circulação uma das mais emblemáticas séries filatélicas dedicadas ao património cultural português: a emissão “Arquitetura Popular Portuguesa”. Esta série destacou-se por retratar, com grande detalhe e sensibilidade artística, as diversas tipologias de habitação tradicional espalhadas pelas diferentes regiões do país.
Cada selo representa uma casa típica de uma região portuguesa, desde as casas de granito do Minho, passando pelas construções alentejanas caiadas de branco, até às habitações em pedra vulcânica dos Açores. Esta diversidade arquitetónica reflete a adaptação das comunidades locais ao clima, aos materiais disponíveis e às tradições culturais.
A emissão teve um forte impacto não só entre colecionadores, mas também como instrumento de valorização do património vernacular português. Através da filatelia, promoveu-se o conhecimento e a preservação de formas de habitar que fazem parte da identidade nacional.
Destaques do Selo da Casa Transmontana (2$50)
- Valor facial: 2$50 (dois escudos e cinquenta centavos)
- Região representada: Trás-os-Montes
- Características arquitetónicas retratadas:
- Paredes de pedra granítica, espessas e robustas, que garantem isolamento térmico.
- Telhado de duas águas, com inclinação acentuada, ideal para resistir às chuvas e à neve.
- Varanda em madeira, frequentemente usada como espaço de convívio e secagem de produtos agrícolas.
- Portas e janelas pequenas, para melhor conservação do calor no inverno rigoroso da região.
Este selo não só presta homenagem à arquitetura tradicional transmontana, como também documenta um modo de vida profundamente ligado à terra, à família e à comunidade.
Judiarias de Castelo de Vide - As Judiarias de Portugal
Castelo de Marvão - Sete Maravilhas de Portugal
A emissão filatélica "7 Maravilhas de Portugal" foi lançada em 2007 pelos CTT – Correios de Portugal, celebrando os sete monumentos eleitos como as maiores maravilhas do património nacional português.
O Castelo de Marvão, situado no alto da Serra de São Mamede, é um exemplo notável da arquitetura militar medieval portuguesa. A sua localização estratégica, com vista panorâmica sobre a fronteira com Espanha, conferiu-lhe um papel crucial na defesa do território ao longo dos séculos. Este monumento não é apenas uma estrutura defensiva, mas também um espaço de contemplação e lazer, onde o tempo parece suspenso entre muralhas que contam histórias de reis, batalhas e resistência.
segunda-feira, 23 de junho de 2025
Cabeça Bifronte (Cacela - Algarve) - A Herança Romana em Portugal
A emissão filatélica "A Herança Romana em Portugal", lançada a 21 de junho de 2006, foi uma homenagem dos CTT à profunda influência da civilização romana no território português. Esta série destacou alguns dos mais notáveis vestígios arqueológicos e artísticos deixados pelos romanos, celebrando o legado histórico que moldou a cultura e a identidade nacional.
Com design de José Brandão e Paulo Falardo, os selos foram impressos pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) e apresentam imagens de peças e monumentos emblemáticos:
- €0,30 – Mosaico do Oceano, proveniente do Museu Municipal de Faro (tiragem: 300.000 exemplares)
- €0,45 – Templo Romano de Évora, um dos mais icónicos monumentos romanos em Portugal (tiragem: 250.000 exemplares)
- €0,50 – Pátera de Lameira Larga, peça de metal trabalhado do Museu Nacional de Arqueologia (tiragem: 1.700.000 exemplares)
- €0,60 – Herma Bifronte, também do Museu Nacional de Arqueologia, representando a dualidade simbólica da escultura romana (tiragem: 250.000 exemplares)
- A emissão incluiu ainda um bloco filatélico com um selo de €2,40, com uma tiragem limitada de 77.000 unidades, tornando-se uma peça de destaque para colecionadores e amantes da história.
Esta coleção não só valorizou o património arqueológico português, como também promoveu a educação histórica através da arte filatélica, aproximando o público da riqueza cultural herdada do Império Romano.
Monumento a Fernando Pessoa - Escultura Portuguesa
A emissão filatélica "Escultura Portuguesa (3.º grupo)", lançada a 27 de setembro de 1995 no âmbito da exposição Lubrapex 1995, foi uma homenagem dos CTT à riqueza da escultura em Portugal. Esta série destacou obras escultóricas de diferentes períodos e estilos, desde peças arqueológicas até esculturas contemporâneas, refletindo a diversidade e evolução da arte escultórica nacional.
Com design de Vítor Santos, os selos apresentam imagens de esculturas emblemáticas como o Guerreiro Castrejo, a Fonte Bicéfala, a escultura Verdade, o Monumento aos Mortos, a estátua de Fernão Lopes e o Monumento a Fernando Pessoa. Cada selo tem um valor facial distinto e foi impresso pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, com tiragens que variaram entre 500.000 e 1.000.000 exemplares. A emissão incluiu ainda um bloco filatélico com quatro selos de 75$00, com uma tiragem limitada de 80.000 unidades.
Entre as peças representadas, destaca-se o selo dedicado ao Monumento a Fernando Pessoa, uma escultura emblemática que presta tributo a um dos maiores vultos da literatura portuguesa. Este monumento, situado em frente ao célebre café A Brasileira, no Chiado, em Lisboa, foi criado pelo escultor Lagoa Henriques e tornou-se um dos ícones culturais da cidade.
O selo que representa esta escultura capta a figura serena de Pessoa sentado à mesa, convidando o observador a partilhar um momento de contemplação com o poeta. A escolha desta obra para integrar a emissão sublinha não só a importância da escultura como forma de homenagem pública, mas também o papel da arte na preservação da memória coletiva.
Museu Nacional de Arte Antiga - Faiança Portuguesa (faiança azul meados do século XVI)
No dia 24 de janeiro de 1990, os CTT – Correios de Portugal lançaram uma emissão filatélica dedicada à Faiança Portuguesa, com especial enfoque nas peças dos séculos XVI e XVII pertencentes ao acervo do Museu Nacional de Arte Antiga. Esta emissão celebrou a riqueza artística e histórica da cerâmica portuguesa, destacando tanto a faiança policroma como a azul, duas expressões decorativas que marcaram a produção nacional.
Entre os selos emitidos, merece destaque o selo de 60$00, que reproduz uma peça de faiança azul de meados do século XVI. Esta peça é um exemplo notável da introdução da técnica da faiança em Portugal, trazida por ceramistas flamengos estabelecidos em Lisboa. A decoração em azul sobre fundo branco, inspirada na porcelana chinesa e na majólica italiana, reflete o gosto maneirista da época e a sofisticação técnica alcançada pelos oleiros portugueses.
A peça representada no selo de 60$00 é um testemunho da fase inicial da faiança em território nacional, marcada por formas elegantes e motivos decorativos que combinam elementos europeus e orientais. A sua inclusão nesta emissão filatélica sublinha a importância desta fase fundadora da cerâmica portuguesa e o papel do Museu Nacional de Arte Antiga na preservação deste património.
A emissão foi composta por vários selos e um bloco filatélico, todos ilustrando peças autênticas da coleção do museu, com o objetivo de divulgar e valorizar a arte da faiança junto do público filatélico e da sociedade em geral.
Palácio Nacional de Belém - Inauguração do Museu da Presidência
A emissão filatélica comemorativa da inauguração do Museu da Presidência da República foi colocada em circulação a 5 de outubro de 2004, assinalando a abertura oficial deste espaço museológico dedicado à história da Presidência da República Portuguesa e ao papel dos seus protagonistas ao longo do tempo.
A emissão foi lançada ao abrigo da Portaria n.º 1319/2004, e contou com a direção artística dos designers José Brandão e Paulo Falardo. O selo principal, com um valor facial de €0,45, apresenta uma composição visual que inclui a fachada do Palácio de Belém, o símbolo do Museu e um pormenor da entrada do edifício, numa representação que conjuga tradição e modernidade. Foram emitidos 350.000 exemplares deste selo, impressos pela prestigiada casa Joh. Enschedé.
O Palácio Nacional de Belém, situado na freguesia de Belém, em Lisboa, é a atual residência oficial do Presidente da República Portuguesa e um dos mais emblemáticos edifícios históricos do país. Com mais de 500 anos de história, o palácio reflete a evolução política e arquitetónica de Portugal desde o século XVI até aos dias de hoje.
A sua origem remonta a 1559, quando foi mandado construir por D. Manuel de Portugal, fidalgo da corte e filho dos condes de Vimioso. Inicialmente uma residência senhorial, o palácio foi adquirido em 1726 pelo rei D. João V, que o transformou numa das suas casas de recreio. Durante o século XVIII, o palácio foi ampliado e enriquecido com jardins, cavalariças e espaços de lazer, tornando-se parte da chamada Real Quinta de Belém.
Após o Terramoto de 1755, o palácio ganhou importância como refúgio da família real, que ali se instalou temporariamente. No século XIX, foi residência de membros da realeza, como D. Carlos e D. Amélia, e local de receção de convidados estrangeiros. Com a implantação da República em 1910, o Palácio de Belém passou a ter uma nova função: a de residência oficial dos Presidentes da República. Curiosamente, durante a Primeira República, os presidentes que ali residiram pagavam uma renda mensal, em respeito aos princípios igualitários do novo regime.
O edifício apresenta uma combinação de estilos barroco e neoclássico, com interiores ricamente decorados, jardins formais e uma capela palatina. Ao longo do século XX e início do XXI, o palácio foi alvo de várias intervenções de restauro e modernização, culminando na sua classificação como Monumento Nacional em 2007.
Palácio de São Bento - Parlamento - 25 anos da Revolução de 25 de abril de 1974 Assembleia da Republica / Sede da Democracia
A emissão filatélica comemorativa dos 25 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974, lançada pelos CTT – Correios de Portugal em 25 de abril de 1999, assinala um dos marcos mais importantes da história contemporânea portuguesa: o fim da ditadura e o início de um regime democrático.
Esta emissão teve como objetivo celebrar o legado da Revolução dos Cravos, homenageando os valores de liberdade, democracia e cidadania que emergiram com o movimento militar e civil que pôs termo a quase meio século de regime autoritário. O selo principal da emissão apresenta uma composição visual simbólica, evocando os cravos vermelhos — símbolo maior da revolução — e elementos gráficos que remetem à participação popular e à esperança de um novo futuro.
Além da versão regular, foi também lançada uma edição especial em ouro, com réplicas do selo em ouro puro 999‰, autenticadas pela Contrastaria da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM). Esta edição limitada foi integrada numa versão de luxo do livro 25 de Abril, 50 anos de Democracia, reforçando o valor histórico e simbólico da peça filatélica.
A emissão de 1999 não só recorda o passado, como também reafirma o compromisso com os ideais de Abril, perpetuando na filatelia portuguesa a memória de um momento transformador da nação.
Palácio Nacional de Queluz - Palácios Nacionais
A emissão filatélica intitulada "Palácios Nacionais – 1.º Grupo", lançada em circulação a 18 de outubro de 1989, representa uma homenagem significativa ao património arquitetónico e histórico de Portugal. Esta emissão, composta por dois selos, destaca dois dos mais emblemáticos palácios nacionais: o Palácio Nacional de Mafra e o Palácio Nacional da Ajuda. O Palácio de Mafra, mandado construir por D. João V no século XVIII, é uma grandiosa obra do barroco português, símbolo do poder régio e da religiosidade da época. Já o Palácio da Ajuda, situado em Lisboa, reflete o gosto neoclássico do século XIX e foi residência oficial da monarquia portuguesa. Os selos desta emissão foram concebidos com elevado rigor artístico, captando com detalhe os traços arquitetónicos e decorativos dos edifícios retratados. Esta série insere-se numa iniciativa mais ampla de valorização do património nacional através da filatelia, promovendo o conhecimento da história, da arte e da identidade cultural portuguesa. Através destes pequenos pedaços de papel, os CTT procuraram não só celebrar a riqueza do passado, mas também sensibilizar o público para a importância da preservação do legado histórico do país.
O selo dedicado ao Palácio Nacional de Queluz, incluído numa das emissões filatélicas da série "Palácios Nacionais" dos CTT, destaca-se como uma representação artística e histórica de um dos mais refinados exemplos da arquitetura rococó em Portugal. Este selo celebra não apenas a beleza arquitetónica do palácio, mas também a sua importância como residência real e palco de momentos marcantes da história portuguesa.
O Palácio de Queluz, situado no concelho de Sintra, começou a ser construído em 1747 por ordem de D. Pedro III, inicialmente como casa de veraneio, mas rapidamente transformado numa residência real de grande prestígio. Conhecido como o “Versalhes português”, o palácio é célebre pelos seus interiores luxuosos, jardins ornamentados com esculturas, fontes e o famoso canal revestido de azulejos.
O selo apresenta uma vista detalhada da fachada principal ou de um dos elementos decorativos emblemáticos do palácio, captando a elegância e o requinte do estilo rococó. Esta emissão filatélica não só presta homenagem ao património nacional, como também convida à descoberta da história e da arte que o Palácio de Queluz representa.
Palácio Nacional da Ajuda - Palácios Nacionais
A emissão filatélica intitulada "Palácios Nacionais – 1.º Grupo", lançada em circulação a 18 de outubro de 1989, representa uma homenagem significativa ao património arquitetónico e histórico de Portugal. Esta emissão, composta por dois selos, destaca dois dos mais emblemáticos palácios nacionais: o Palácio Nacional de Mafra e o Palácio Nacional da Ajuda. O Palácio de Mafra, mandado construir por D. João V no século XVIII, é uma grandiosa obra do barroco português, símbolo do poder régio e da religiosidade da época. Já o Palácio da Ajuda, situado em Lisboa, reflete o gosto neoclássico do século XIX e foi residência oficial da monarquia portuguesa. Os selos desta emissão foram concebidos com elevado rigor artístico, captando com detalhe os traços arquitetónicos e decorativos dos edifícios retratados. Esta série insere-se numa iniciativa mais ampla de valorização do património nacional através da filatelia, promovendo o conhecimento da história, da arte e da identidade cultural portuguesa. Através destes pequenos pedaços de papel, os CTT procuraram não só celebrar a riqueza do passado, mas também sensibilizar o público para a importância da preservação do legado histórico do país.
Aqueduto da Amoreira - Património UNESCO Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações
A emissão filatélica "Património UNESCO Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações", colocada em circulação a 30 de junho de 2014, celebra a classificação de Elvas como Património Mundial da UNESCO em 2012. Esta classificação reconhece o valor histórico e cultural excepcional do conjunto de fortificações de Elvas, que inclui o centro histórico, as muralhas abaluartadas do século XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os fortins de São Pedro, São Mamede e São Domingos ou da Piedade.
Elvas é conhecida como a maior cidade-quartel fortificada do mundo, com um sistema de fortificações abaluartadas que se estende por cerca de 10 quilómetros. Estas fortificações, influenciadas pelo estilo holandês, foram cruciais na defesa da fronteira portuguesa, especialmente durante a Guerra da Restauração da Independência de Portugal no século XVII.
A emissão filatélica visa homenagear este património único, destacando a importância de Elvas não apenas como um exemplo notável de arquitetura militar, mas também como um testemunho da história e da cultura portuguesa.
O selo de 0,50 € da emissão filatélica "Património UNESCO Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações" destaca o Aqueduto da Amoreira, uma das obras mais impressionantes e emblemáticas do património de Elvas.
O Aqueduto da Amoreira, construído no século XVI, é uma obra-prima da engenharia renascentista e foi essencial para o abastecimento de água à cidade e às suas fortificações. Com uma extensão de cerca de 8 quilómetros, o aqueduto é composto por cinco ordens de arcos sobrepostos, atingindo uma altura máxima de 31 metros. Esta estrutura monumental não só garantia o fornecimento de água, mas também desempenhava um papel estratégico na defesa da cidade, permitindo que Elvas resistisse a longos cercos.
O selo de 0,50€ captura a grandiosidade e a beleza arquitetónica do Aqueduto da Amoreira, destacando a sua importância histórica e cultural. Esta obra é um símbolo da resiliência e da engenhosidade dos construtores da época, e a sua representação no selo serve para celebrar e preservar a memória deste património único classificado pela UNESCO.
Jardim do Paço Episcopal Castelo Branco - Paisagens e Monumentos
A emissão filatélica "Paisagens e Monumentos de Portugal", lançada ao longo da década de 1970, foi uma das séries base mais emblemáticas dos CTT (Correios de Portugal). Esta emissão teve como objetivo destacar a riqueza patrimonial e natural do país, através de selos que retratavam locais icónicos de norte a sul de Portugal.
domingo, 22 de junho de 2025
Castelo de Almourol - Paisagens e Monumentos de Portugal
A emissão filatélica "Paisagens e Monumentos de Portugal", lançada ao longo da década de 1970, foi uma das séries base mais emblemáticas dos CTT (Correios de Portugal). Esta emissão teve como objetivo destacar a riqueza patrimonial e natural do país, através de selos que retratavam locais icónicos de norte a sul de Portugal.
O Castelo de Almourol, situado numa pequena ilha rochosa no meio do rio Tejo, junto a Vila Nova da Barquinha, é um dos mais cenográficos castelos medievais portugueses. A sua imagem no selo destaca a imponência da fortificação, com as suas muralhas e torre de menagem elevando-se sobre o rio, evocando a sua ligação histórica à Ordem dos Templários. O castelo foi reconstruído por esta ordem militar após a sua conquista em 1129, tendo sido concluído em 1171 sob a direção de Gualdim Pais.
O selo capta a essência romântica e histórica do monumento, sendo um dos mais reconhecíveis da série. Com um valor facial de 7$50, foi impresso pela Casa da Moeda.
Monumento aos mortos da grande guerra em Abrantes - Escultura Portugal
A emissão filatélica "Escultura Portuguesa (3.º grupo)", lançada a 27 de setembro de 1995 no âmbito da exposição Lubrapex 1995, foi uma homenagem dos CTT à riqueza da escultura em Portugal. Esta série destacou obras escultóricas de diferentes períodos e estilos, desde peças arqueológicas até esculturas contemporâneas, refletindo a diversidade e evolução da arte escultórica nacional.
Com design de Vítor Santos, os selos apresentam imagens de esculturas emblemáticas como o Guerreiro Castrejo, a Fonte Bicéfala, a escultura Verdade, o Monumento aos Mortos, a estátua de Fernão Lopes e o Monumento a Fernando Pessoa. Cada selo tem um valor facial distinto e foi impresso pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, com tiragens que variaram entre 500.000 e 1.000.000 exemplares. A emissão incluiu ainda um bloco filatélico com quatro selos de 75$00, com uma tiragem limitada de 80.000 unidades.
Esta coleção filatélica não só celebrou a escultura portuguesa como também reforçou o papel da filatelia na divulgação do património artístico e cultural do país.
O selo de 95$00 da emissão "Escultura Portuguesa (3.º grupo)", integrada na Lubrapex 1995, destaca o Monumento aos Mortos da Grande Guerra localizado em Abrantes, uma obra de forte expressão modernista projetada pelo escultor e arquiteto Ruy Roque Gameiro. Este monumento foi encomendado em 1930 pela Liga dos Combatentes da Grande Guerra e inaugurado a 4 de junho de 1940.
A escultura apresenta um conjunto simbólico e expressivo: uma figura feminina estilizada representa a Pátria, ladeada por um herói e um soldado com máscara de gás, evocando o sofrimento e a bravura dos combatentes portugueses na Primeira Guerra Mundial, especialmente na Batalha de La Lys. A composição transmite uma mensagem de dor, sacrifício e memória coletiva, sendo considerada uma das obras mais marcantes do modernismo escultórico português do século XX.