segunda-feira, 23 de junho de 2025

Aqueduto da Amoreira - Património UNESCO Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações

 

A emissão filatélica "Património UNESCO Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações", colocada em circulação a 30 de junho de 2014, celebra a classificação de Elvas como Património Mundial da UNESCO em 2012. Esta classificação reconhece o valor histórico e cultural excepcional do conjunto de fortificações de Elvas, que inclui o centro histórico, as muralhas abaluartadas do século XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os fortins de São Pedro, São Mamede e São Domingos ou da Piedade.

Elvas é conhecida como a maior cidade-quartel fortificada do mundo, com um sistema de fortificações abaluartadas que se estende por cerca de 10 quilómetros. Estas fortificações, influenciadas pelo estilo holandês, foram cruciais na defesa da fronteira portuguesa, especialmente durante a Guerra da Restauração da Independência de Portugal no século XVII.

A emissão filatélica visa homenagear este património único, destacando a importância de Elvas não apenas como um exemplo notável de arquitetura militar, mas também como um testemunho da história e da cultura portuguesa.

O selo de 0,50 € da emissão filatélica "Património UNESCO Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações" destaca o Aqueduto da Amoreira, uma das obras mais impressionantes e emblemáticas do património de Elvas.

O Aqueduto da Amoreira, construído no século XVI, é uma obra-prima da engenharia renascentista e foi essencial para o abastecimento de água à cidade e às suas fortificações. Com uma extensão de cerca de 8 quilómetros, o aqueduto é composto por cinco ordens de arcos sobrepostos, atingindo uma altura máxima de 31 metros. Esta estrutura monumental não só garantia o fornecimento de água, mas também desempenhava um papel estratégico na defesa da cidade, permitindo que Elvas resistisse a longos cercos.

O selo de 0,50€ captura a grandiosidade e a beleza arquitetónica do Aqueduto da Amoreira, destacando a sua importância histórica e cultural. Esta obra é um símbolo da resiliência e da engenhosidade dos construtores da época, e a sua representação no selo serve para celebrar e preservar a memória deste património único classificado pela UNESCO.

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