A emissão filatélica intitulada "Palácios Nacionais – 1.º Grupo", lançada em circulação a 18 de outubro de 1989, representa uma homenagem significativa ao património arquitetónico e histórico de Portugal. Esta emissão, composta por dois selos, destaca dois dos mais emblemáticos palácios nacionais: o Palácio Nacional de Mafra e o Palácio Nacional da Ajuda. O Palácio de Mafra, mandado construir por D. João V no século XVIII, é uma grandiosa obra do barroco português, símbolo do poder régio e da religiosidade da época. Já o Palácio da Ajuda, situado em Lisboa, reflete o gosto neoclássico do século XIX e foi residência oficial da monarquia portuguesa. Os selos desta emissão foram concebidos com elevado rigor artístico, captando com detalhe os traços arquitetónicos e decorativos dos edifícios retratados. Esta série insere-se numa iniciativa mais ampla de valorização do património nacional através da filatelia, promovendo o conhecimento da história, da arte e da identidade cultural portuguesa. Através destes pequenos pedaços de papel, os CTT procuraram não só celebrar a riqueza do passado, mas também sensibilizar o público para a importância da preservação do legado histórico do país.
O selo dedicado ao Palácio Nacional de Queluz, incluído numa das emissões filatélicas da série "Palácios Nacionais" dos CTT, destaca-se como uma representação artística e histórica de um dos mais refinados exemplos da arquitetura rococó em Portugal. Este selo celebra não apenas a beleza arquitetónica do palácio, mas também a sua importância como residência real e palco de momentos marcantes da história portuguesa.
O Palácio de Queluz, situado no concelho de Sintra, começou a ser construído em 1747 por ordem de D. Pedro III, inicialmente como casa de veraneio, mas rapidamente transformado numa residência real de grande prestígio. Conhecido como o “Versalhes português”, o palácio é célebre pelos seus interiores luxuosos, jardins ornamentados com esculturas, fontes e o famoso canal revestido de azulejos.
O selo apresenta uma vista detalhada da fachada principal ou de um dos elementos decorativos emblemáticos do palácio, captando a elegância e o requinte do estilo rococó. Esta emissão filatélica não só presta homenagem ao património nacional, como também convida à descoberta da história e da arte que o Palácio de Queluz representa.
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